AMOR NÃO CORRESPONDIDO
Você pode amar as guloseimas, mas elas não amam nem um pouquinho você. Muito pelo contrário, elas o odeiam, pois deixam seu corpo gordo, desengonçado, feio e doente. Deixam sua cabeça ruim, agitada, deprimida, confusa. É um caso de amor (ou melhor, paixão) não correspondido! Por que amar quem não o ama, quem o prejudica e destrói devagar o que você tem de mais valioso?
Você não gosta das hortaliças? Mas saiba que elas gostam de você. As frutas também o amam de verdade. É outro caso de amor não correspondido, só que dessa vez, genuíno.
Dois prazeres e um desprazer
O desejo por coisas prejudiciais funciona hoje como um verdadeiro vício, como sugerem vários trabalhos científicos. Adultos e crianças são atraídos pela comida moderna — que se apega de forma implacável aos seus hábitos e vão adoecendo aos poucos, consciente ou inconscientemente. Depois, para largar o vício da comida, é uma terrível luta. Mas, certamente, valerá a pena lutar para desgrudar-se definitivamente dos falsos e traidores, dedicando “amor” só à comida que lhe quer bem.
O gostoso e o saudável podem ser combinados harmoniosamente nos hábitos alimentares. Uma comida saudável pode ser, ao mesmo tempo, saborosa. Comer com prazer, aliás, com dois prazeres: o do paladar e o prazer que vem de sentir-se bem, corpo sadio, cabeça leve e consciência tranquila. A alimentação do mal só lhe dá um prazer, que foge rápido, durando só o breve instante do contato das partículas alimentares com as papilas gustativas. Depois, só desprazer. O prazer dura pouco e o desprazer dura muito. Não vale mesmo a pena!
Novos paradigmas
Por fim, creio ser perfeitamente possível construirmos novos padrões nas nossas relações econômicas, sociais e culturais, novas afinidades com a comida, além de novos comandos emocionais, nos quais a saúde, que é tão celebrada em verso e prosa, não seja, na prática, chutada para longe. Posso falar o mesmo dos demais elementos que compõem o alicerce desse magnífico edifício chamado realização e felicidade: coloque-os na sua agenda com absoluto senso de prioridade.
Comida demais, energia de menos
Surpreendentemente, o organismo superlotado de “energia” ou calorias provenientes da comida, convive com uma sensação crônica de falta de energia ou cansaço crônico. Pesquisas mostram que as mitocôndrias, ou as organelas celulares que produzem energia para as nossas múltiplas atividades, funcionam muito melhor em condições de restrição calórica, isto é, uma dieta menos calórica que a habitual.
Quem come menos tem mais energia e vive mais: esta é a conclusão de numerosos trabalhos científicos. Isto não quer dizer obviamente uma dieta de fome ou dieta escassa, mas hábitos alimentares saudáveis e balanceados num plano alimentar menos calórico. Esta é a chave da longevidade com qualidade.
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